04 agosto 2012

Curas Divinas - Parte 8 Precisamos continuar a obra do mestre e impor as mãos sobre as pessoas para atenuar os sofrimentos do mundo.


"Jairo chegou até Jesus e pediu que fosse ver sua filha que estava morta. Então, o Mestre permitiu que somente Pedro, os irmãos João e Tiago e os pais da menina seguissem com ele. Chegando à casa, percebeu um grande alvoroço, todos choravam muito e lastimavam. Realmente as circunstâncias estavam sempre a desanimar a Jairo, porém o Rei disse: "Não choreis! Por que vos alvoroçais desta forma? Ela não está morta, mas dorme." Que poder! Para Jesus, a morte é como um sono! Para Jesus, ressuscitar uma pessoa é a mesma coisa que acordar alguém que dorme! Mas, os que estavam presentes, rindo, duvidaram Dele. Desde as proximidades da casa de Jairo, mas principalmente ao chegar a ela, nota-se a preocupação do Mestre em preparar o ambiente. Primeiramente, questiona o vozerio que os presentes faziam, depois acaba por afastá-los do local, selecionando as pessoas que adentrariam com Ele o recinto onde a menina estava, ou seja, é preciso preparar o ambiente para a unção e para a cura. Precisamos dar aos enfermos um ambiente propício. (Certa vez, fui fazer oração em uma casa onde havia uma mulher com depressão. Quando cheguei a casa, percebi que o ambiente estava pesado. Havia muita roupa suja, a casa estava imunda! Muitas pessoas foram orar e ela continuava com depressão! Agora, como uma pessoa pode ficar bem em um ambiente tão carregado? Às vezes, é preciso atingir a causa; neste caso, remover a sujeira do ambiente! Após limparmos o ambiente, oramos por ela e ela foi curada. Uma outra vez, uma moça reclamava de fortes dores de cabeça; rezávamos para a cura dela, mas o grande problema era o seu pai, que bebia, e ficava violento. Isto a perturbava emocionalmente de uma tal forma que lhe causava dor de cabeça! É preciso atacar a causa!
          Jesus, então, os fez sair a todos, e, tomando consigo apenas os discípulos, Pedro Thiago e João, o pai e a mãe da menina, adentrou o cômodo em que seu corpo jazia. Jesus inclinou-se sobre a menina, tomou-lhe as mãos frias e disse-lhe: "Talita cumi", o que significa: Amorzinho, princesinha, menina, levanta-te! Talita é uma maneira pela qual as mães expressam o amor pelas suas filhas, é por isso que eu dei o nome de Talita para minha filha! Vale a pena lembrar que Jairo, quando buscava Jesus pela primeira vez, roga-Lhe que "imponha as mãos" sobre sua filha. À beira do leito da menina, por sua vez, o Médico dos médicos toma-lhe a mão e determina: levanta-te! Como é importante o nosso toque na cura. O toque é uma maneira profunda de demonstrar amor pelo enfermo, e o toque é terapêutico!
          De pronto, o seu espírito voltou e ela se levantou imediatamente, pondo-se a andar. Todos se assombraram, espantados e perplexos; seus pais ficaram maravilhados. Jesus, que observava atentamente, mandou que lhe dessem algo de comer e lhes ordenou expressamente que a ninguém contassem o que havia sucedido. (Mc 5: 35 a 43; Lc 8: 41 a 56 e Mt 9: 18 a 26).
Muitos cientistas dizem que não era uma morte real, mas um fenômeno da catalepsia ou estado de morte aparente. Isto não é importante, o fato é que, ao tocar a menina, o Mestre infundiu-lhe unção do alto em quantidade suficiente para atrair de volta o espírito e restabelecer a sua ligação com o corpo. Diz Lucas 8,55: "E o seu espírito voltou, e ela se levantou imediatamente". Nenhum ato do Divino Mestre é destituído de significação. Reconhecendo essa verdade, os apóstolos passaram a impor as mãos fraternas em nome do Senhor e tornavam-se instrumentos da Divina Misericórdia. Atualmente, na RCC, temos, de novo, a imposição de mãos (não sacramental). Através da oração, a preciosa unção flui dos intercessores do Senhor para os enfermos. Precisamos continuar a obra do mestre e impor as mãos sobre as pessoas para atenuar os sofrimentos do mundo."
Juninho - Missao IDE.



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